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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Mensagem da Lena
Este Clube de Fãs e as mensagens que aqui me deixam são uma daquelas coisas boas que também me aquecem a alma!
Obrigada a todos por gostarem de mim.
Vocês são o meu alimento. Não se esqueçam nunca de que sem saúde, sem amor, sem amigos, sem respeito e sem brio profissional e pessoal, nós não valemos nada! Beijos.
Vossa, Lena Coelho.
domingo, 20 de novembro de 2011
Amizades verdadeiras são assim ...PARA SEMPRE!
Foto-montagem dedicada ao GRANDE homem e estilita JOSÉ CARLOS.
«O tempo ensinou-me a olhar para uma mulher do ponto de vista estético. No principio, e sobretudo nos modelos que apresentava em passarelle, as minhas linhas eram exageradas. Percebi depois que a beleza não estava aí. E encontrei uma imagem que tem mais a ver comigo e que é também mais coerente. No fundo, gosto de ver uma mulher vestida de uma maneira feminina, com classe, mas sem estar demasiado sofisticada. O mais importante é uma pessoa sentir-se bem» (Revista Tomorrow, Abril 91)
sábado, 19 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Entrevista exclusiva* Lena Coelho na 1ª pessoa *
A mulher, a mãe, a artista, que nos encanta, a própria, em entrevista exclusiva, ao seu Clube de fãs - LENA COELHO
Clube de fãs da Lena Coelho - Lena, sê muito bem-vinda a este espaço virtual, que é TEU e de TODOS os teus fãs, é para nós um prazer e uma honra ter-te sempre connosco e começamos com aquela que só poderia ser a primeira pergunta:
- Quem é a Lena Coelho?
Lena Coelho - Sou eu!!! LOL…Uma mulher igual a qualquer outra. Sou acima de tudo verdadeira e genuína em tudo o que digo e faço. Doa a quem doer, para mim o que vale é a verdade, a entrega, o poder de entender que somos todos iguais apesar de sermos todos diferentes e amar quem me ama ou quer aprender a amar-me. Odeio a hipocrisia e a mentira. Destesto gente estúpida e pouco asseada. Gosto de rir e ver os outros felizes. Amo a minha família, os meus cães e os meus amigos acima de tudo e sou incapaz de os atraiçoar. Choro facilmente, tal como sorrio. Odeio que tentem enganar-me e me dêem palmadinhas nas costas quando o que queriam era apunhalar-me. Não viro a cara a um pobre, a um rico, a um bonito ou a um feio, gosto das pessoas por aquilo que elas são e não pelo que têm. Considero-me GENTE e tenho o maior respeito e orgulho em mim.
“Um dia destes cai-nos a criança em cima.”
CFLC- Como e quando te apaixonaste pelo teatro? É verdade que quase nasceste no palco?
LC- Acho que isso aconteceu ainda dentro da barriga de minha mãe. O teatro sempre foi um fascínio. Antes de querer ou pensar em ser cantora o que eu queria mesmo era ser actriz. Ia nascendo no palco, sim! A minha mãe, Helena Tavares, estava a fazer a Matiné de um Domingo de Páscoa no Teatro Variedades no Parque Mayer. Os músicos volta e meia diziam-lhe que “um dia destes cai-nos a criança em cima”, e foi por pouco que não aconteceu. Ela estava a cantar e de repente rebentaram-lhe as águas…já não ficou até ao final da Revista e foi para a Clínica de S. Gabriel para me dar à luz. Por isso e por todo o amor, vivência que tive e tenho com o Parque Mayer, me sinto uma filha daquele espaço.
" Não sei viver sem música e a minha relação com ela é “tu cá tu lá”."
CFLC- Fala-nos da tua relação com a música!
LC- A música apareceu bem cedo na minha vida. Em pequenina fechava as portas da sala lá de casa e pedia que não me incomodassem pois eu ia cantar. Pegava no pau de um almofariz que os meus pais tinham trazido de África e que era muito parecido com um microfone e aí ficava eu a tarde toda a cantar. Quando chegava a hora de passar a camioneta com quem vinha do emprego, aí estava eu em cima do muro do jardim a cantar para eles e para quem passasse. Dizem que os embriões ouvem o que se passa cá fora e eu passei a minha gestação a ouvir a minha mãe cantar. Depois, aos 13 anos comecei a lidar de forma profissional com ela ao entrar para as Cocktail. Não sei viver sem música e a minha relação com ela é “tu cá tu lá”.
"Chegou a minha vez de ser famosa."
CFLC- Como lidas com a fama?
LC- Sou filha de pais famosos, logo a fama foi-me apresentada cedo. Habituei-me a ver os meus pais a serem “assediados” constantemente. Fartavam-se de dar autógrafos e toda a gente queria falar ou aproximar-se deles. Eu, como era a filha também era já de certa forma uma vedetinha, pois também sobrava atenção para mim dos fãs de meus pais. Sempre que minha mãe trabalhava nos Casinos eu ia com ela e também ia quase sempre com o meu pai, Carlos Coelho, para o teatro e foi assim que eu fui apresentada á fama. Quando chegou a minha vez de ser famosa, incomodou-me um pouco o facto de todos repararem em tudo o que eu fazia…é horrível estar, por exemplo, num restaurante com a família e ter toda a gente a olhar para nós enquanto comemos. É chato deixarmos de poder ser só pessoa como todas as outras, mas também é bom sentir o carinho, a admiração e o respeito que o público tem por nós e pelo nosso trabalho. É principalmente bom saber que temos fama por o nosso trabalho ser reconhecido e admirado e não simplesmente por aparecermos em capas de revistas e por motivos menos abonatórios ou dignos. É muito bom saber que comecei a cantar aos 13 anos e que aos 48 continuo a trabalhar e as pessoas continuam a saber quem eu sou e a gostar de mim. Essa é a melhor recompensa da fama. Acabamos por nos habituar às coisas menos boas e a quase não saber viver sem as outras.
"Choro de raiva quando, por impotência não posso socorrer ou salvar alguém que amo."
CFLC- O que te faz sorrir/chorar?
LC- Os meus filhos, o meu marido, os meus cães, a minha família e os meus amigos fazem-me sorrir. Saber que sou útil e admirada, desejada, amada, faz-me sorrir. Acordar, respirar, amar… ás vezes até choro a rir. Os bons humoristas também me põem a rir. Aquelas coisas que não deviam, como por exemplo ver alguém cair, sem se aleijar…muito, também me faz rir. É-me fácil rir pois sou bem disposta por natureza e normalmente onde eu estou reina a boa disposição. Também choro facilmente…as desgraças dos outros incomodam-me muito e o noticiário faz-me chorar muitas vezes. Às vezes choro de saudades de meus pais, da minha avó Maria, do meu amigo José Carlos. Choro de raiva quando por impotência não posso socorrer ou salvar alguém que amo, mas o que eu gosto mesmo é de chorar de felicidade.
"Enquanto mantiver a dignidade e o amor dos que amo vou ter sempre a alma aconchegada."
CFLC- O quê ou quem te aquece a alma?
LC- O amor, a amizade e a felicidade de ter dois filhos lindos e saudáveis que amo e que me amam muito. Amar e ser correspondida. Saber que não estou só. Não ter feito nunca nada de que me arrependa. Olhar ao espelho e gostar de mim. O carinho e o respeito do público. Enquanto mantiver a dignidade e o amor dos que amo vou ter sempre a alma aconchegada.
"Ser mãe é sem dúvida alguma a melhor coisa do mundo e o meu maior orgulho."
CFLC- O que é para ti ser mãe?
LC- Ser mãe era um desejo acorrentado há muito tempo…ser mãe é um acto de egoísmo pois ninguém pede para nascer…somos mães sem perguntar a quem nasce se o quer…mas ser mãe é sem dúvida alguma a melhor coisa do mundo e o meu maior orgulho. Dou a minha vida pelos meus filhos…por mais ninguém.
"Já fiz tudo por amor e por quem amo e quero. "
CFLC- O amor é capaz de quebrar barreiras?
LC- O amor é capaz de tudo! Já fiz tudo por amor e por quem amo e quero.
CFLC- Arrependes-te de alguma coisa na vida?
LC- Aprendi e ensinaram-me que se deve respeitar o nosso semelhante, que não devemos ser egoístas, que na vida tudo é efémero…o que hoje tens amanhã pode ser de outro… que nada é garantido. Que o amor e a família é o mais importante de tudo na vida. Que mais vale ter saúde e felicidade do que uma grande conta bancária. Que o respeito que eu tiver pelos outros será o respeito que terão por mim. Que ninguém é superior a ninguém. Que se eu não for em busca de trabalho e fizer pela vida não são os louros de outros tempos que me darão de comer. Que não tenho medo de morrer…só pena de deixar de viver. Aprendi também que realmente mais vale tarde que nunca.
"Poder de novo abraçar os meus pais e nunca mais os largar."
CFLC- Todos nós temos um sonho, qual é o teu?
LC- Ter saúde para poder acompanhar o máximo de tempo a vida e crescimento pessoal e profissional dos meus filhos. Ser feliz com o meu Homem até ao fim dos meus dias. Não ver sofrer quem amo. Continuar a ter sucesso profissional no que faço. O maior sonho material é um dia conseguir ver um teatro com o nome de meu pai. Depois de tudo isto só sonho mesmo que um dia que morra seja verdade que todos nos encontramos para poder de novo abraçar os meus pais e nunca mais os largar.
" Não tenho medo do que me espera."
CFLC- Com tantos capítulos, alguns interessantes outros menos agradáveis, na tua vida, tens medo de virar a página e escrever mais um? Porquê?
LC- Nunca fui mulher de medos. Estou aqui para o que der e vier e adoro desafios. Se tiver de receber mais coisas más na vida, venham elas que eu enfrento-as e agarro-as pelos cornos tal como se faz aos bois. São as coisas más que nos ensinam e fazem crescer…infelizmente, mas não tenho medo do que me espera nem tão pouco vale a pena, pois não seria por isso que a minha vida seria diferente e páginas estou eu fartinha de virar ao longo da minha vida.
"Saboreamos melhor as pequenas coisas da vida, damos-lhes mais valor, aprendemos a viver tudo como se não houvesse amanhã."
CFLC- Muito recentemente , uma cantora da tua geração a Cindy Lauper disse que “a vida aos 50 tem um novo sabor e toma um novo rumo, reinventa-se ”, concordas, achas que aos 50 se pode começar de novo, reinventar a vida?
LC- A maturidade é uma coisa extraordinária. A Cindy Lauper, quem eu muito admiro, tem toda a razão. Saboreamos melhor as pequenas coisas da vida, damos-lhes mais valor, aprendemos a viver tudo como se não houvesse amanhã. Gosto muito mais de mim hoje com 48 anos do que quando tinha 20 em que era uma mulherzinha vistosa e “boa” mas com ainda muito pouco conteúdo. Da juventude só gostava de voltar a ter a resistência que com essa idade temos…passar três noites sem dormir e continuar com voz para cantar…e por aí fora, mais nada. Cada dia é um novo dia e não o devemos encarar como uma continuação do de ontem. Amanhã é o futuro e não o dia seguinte e se olharmos a vida dessa forma constatamos que temos obrigatoriamente de a reinventar constantemente, é como se de mutantes se tratasse. Quem se acomoda torna-se num morto-vivo e infelizmente sei de alguns casos em que isso aconteceu. Isso pode acontecer aos 30 anos…agora imaginem como será acontecer aos 50, em que cada vez temos menos tempo de vida…logo temos de a reinventar e torná-la mais interessante e apelativa pois, caso contrário perde o sabor.
"É demasiado doloroso."
CFLC- Existe por aí um livro a ser escrito, queres desvendar do que se trata, qual a essência?
LC- Um livro que foi iniciado há 11 anos quando o meu pai já estava doente. É um livro que fala do meu sofrimento, da minha impotência, das minhas emoções…da violência que é perder quem mais amamos na vida…de não poder fazer nada para mudar o rumo aos acontecimentos, de tudo aquilo que durante estes anos todos eu não consegui esquecer. Não voltei a pegar no livro porque é demasiado doloroso…são pequenas histórias do meu dia a dia…do dia a dia da família e dos seus confrontos, das uniões e guerras, das coisas que nós desconhecemos que podem vir um dia a acontecer e que nos fazem sofrer tanto. É um livro que fala da dor que o amor pode provocar. Um dia eu acabo-o.
CFLC- Tens um novo projeto musical, a ser preparado, levanta só um bocadinho o véu…
LC- Esse é um projecto que já teve vários rumos…ora esteve para ser de fados como de outra coisa mais arrojada e sensual. Neste momento é uma coisa diferente e que tem muito mais a ver com aquilo que eu quero realmente fazer e não aquilo que seria engraçado fazer. Não posso nem quero falar sobre o meu bebé. (sorrisos)
"Foi muito agradável ver que afinal o trabalho de 35 anos continua a ser reconhecido de tal forma que até tenho um Clube de Fãs!"
CFLC- Qual foi a tua reação quando descobriste que tinhas um clube de fãs, só teu?
LC- Amei!! :D Nunca foi coisa que eu tivesse desejado ou pensado ter, mas foi muito agradável ver que afinal o trabalho de 35 anos continua a ser reconhecido de tal forma que até tenho um Clube de Fãs! Este Clube de Fãs e as mensagens que aqui me deixam são uma daquelas coisas boas que também me aquecem a alma.
CFLC- Completa a seguinte frase: Sou feliz porque…Tenho dois filhos lindos, perfeitos e saudáveis, porque sou uma mulher em constante realização pessoal e profissional, porque não devo nada a ninguém, porque sou uma amante plenamente satisfeita e sem qualquer tipo de frustrações ou carências, porque tenho um Homem que me ama e me faz muito feliz, porque tenho dois cães, dois canários e dois peixes lindos, porque sei que todos os que amo se encontram bem, porque tenho bons amigos e porque gosto muito de mim.
"Sem saúde, sem amor, sem amigos, sem respeito e sem brio profissional e pessoal, nós não valemos nada."
CFLC- Queres deixar alguma mensagem aos teus fãs?
LC- Obrigada a todos por gostarem de mim.
Vocês são o meu alimento. Não se esqueçam nunca de que sem saúde, sem amor, sem amigos, sem respeito e sem brio profissional e pessoal, nós não valemos nada! Beijos. Vossa, Lena Coelho.
Clube de fãs da Lena Coelho - Muito obrigada, Lena Coelho, por este momento tão especial, pelas tuas palavras e por seres a ARTISTA que público não esquece, até porque o teu clube de fãs NÃO vai deixar que a tua carreira fique perdida no nevoeiro do tempo.
PARABÉNS pelo ser humano extraordinário que és!
Há homenagens que se fazem em vida!
@ Clube de fãs da Lena Coelho
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